É fato que estamos vivendo uma grave
crise no Brasil, em todos os setores e áreas. Em decorrência disto, os mercados
estão mais competitivos, sobrevivendo aquele que conseguir aumentar sua
receita. Como a aquisição de nova fatia do mercado está bastante difícil (ex.:
conseguir mais clientes), resta a redução de custos para atingir àquele
objetivo e sobreviver a este período. Deste modo, cada mínimo detalhe é
importante para se aferir o lucro ou o prejuízo do período.
Inclusive, vale investir em profissionais capacitados para redução
dos custos. Afinal, uma decisão errada, tomada em momento de desespero, pode
ocasionar perdas por longos períodos. Por outro lado, decisões acertadas também
poderão definir a sobrevivência da empresa. Por isso, ter informações e fatos
concretos, bem como razões sólidas e factíveis ao definir algo é fundamental
para minimizar os custos e despesas que poderão ser eliminados, após revisão da
subjetiva da empresa.
FLUXO DE CAIXA
Consiste em um termômetro que reflete
o financeiro da empresa. É que todos os recebimentos e pagamentos estão nele,
razão pela qual deve-se monitorá-lo para identificar um provável déficit ou falta de dinheiro. Em tempos
de crise, é ainda mais necessário estar atento a ele, permitindo que se
identifique custos/despesas que podem ser reduzidos sem se perder a qualidade.
De fato, existem casos de reduções
de custos/despesas que envolvem mudanças tecnológicas e que, portanto, compreendem
um investimento inicial para que no futuro ocorra a economia. Todavia, também existem
opções de economia que não envolvem
investimentos iniciais.
Para tanto, deve-se analisar: É
possível fazer a mesma coisa com os mesmos recursos gastando menos? Ora, se é
possível ter a mesma qualidade não há razão para não mudar de fornecedor,
serviço, produto ou operação. Outro ponto que pode ser analisado é o valor que
aquele custo/despesa representa ao final de um período de 12 meses de
utilização (R$ 2.000,00 – valor inexpressivo – com despesas por mês gera em 01
ano R$ 24.000,00 – valor expressivo).
DICAS DE ECONOMIA:
01 – Verifique a tributação da sua empresa. Tributo é um gasto alto e “sem
retorno”, mas inevitável. Todavia, pode ser reduzido com a mera revisão
tributária da empresa e implantação de alguns planejamentos tributários básicos,
tais como: adesão a benefícios estatais, escolha correta do regime de
tributação (lucro real, lucro presumido, Simples Nacional, etc), dentre
diversos outros.
02 – Para serviços contínuos, pague adiantado para obter
descontos. Se a sua
empresa possui um gasto contínuo referente a algum serviço que contrate, veja
que tipo de desconto você conseguiria se pagasse 06 meses ou 01 ano adiantado.
03 – Implemente banco de horas. Esta é uma forma de reduzir os gastos com horas
extras, registrando o tempo excedente de trabalho dos funcionários em um banco
de horas para que ele possa recuperar as horas trabalhadas a mais em folgas ou
férias mais longas.
04 - Digitalize documentos que precisam ser guardados. Esta medida visa reduzir gastos com
suprimentos (ex.: toner de impressora e papel), reduzir ou eliminar os “arquivos”
(espaço físico), facilitar a busca por qualquer documento, diminuir a “bagunça”
e colaborar com o meio ambiente. Afinal, a sustentabilidade, além de um dever
de todos os cidadãos, está em alta!
05 – Reduza os gastos com energia elétrica. Normalmente, a conta de energia é
alta. Mas, mesmo que não seja, pode-se reduzi-la ainda mais, através de pequenas
mudanças, como: a troca das luminárias antigas por novas e de aparelhos
eletrônicos antigos por novos e mais eficazes; desligar os aparelhos que não
estão sendo usados.
06 – Instaurar uma política de economia com os funcionários. Um folha de papel economizada ou a
atitude de apagar luzes, em conjunto e entre todos os funcionários, conta muito
no final do mês. Afinal, eles também tem a ganhar com a economia da empresa!
07 – Negocie tarifas bancárias. Independentemente do valor desta, vale
negociá-las com o Banco e obter um valor que se adeque ao momento atual.
08 – Terceirize. Se a demanda de trabalho for instável (sazonal) contratar mais pessoas
é uma forma de aumentar consideravelmente os custos a longo prazo sem a
garantia do aumento das receitas da empresa. Neste caso, não vale a pena
contratar funcionários, mas sim empresas terceirizadas ou freelancers, que possibilitarão a desvinculação após o período
passar.
09 – Economize com marketing direto e faça parcerias. Ao invés de gastar altos valores
com o marketing direto (propagandas publicitárias), vale investir em parceiros
que possuem públicos alvo semelhantes aos seus, unindo forças (ex.: médico
abrir consultório perto de outros médicos com outras especialidades ou outros
profissionais da área da saúde).
10 – Sistemas na nuvem. Manter servidores é caro e demanda ter um funcionário
por conta dele (conhecimentos específicos). Assim, vale substitui-lo por sistemas
nas nuvens (cuja contratação tem crescido bastante). Estes sistemas não
necessitam de valores pagos referente a licença e – normalmente – são mais
baratos, menos burocráticos e mais fáceis de serem utilizados. Afinal, se não
quiser mais utilizar, basta parar de pagar. Além de tudo, eliminando-se o
servidor, ganha-se no espaço físico.
11 – Serviços online. Os custos de manutenção de algum serviço
tendem a ser maiores do que os custos pela manutenção do mesmo serviço, de
forma online – é que a estrutura do negócio online permite redução de custos e,
por consequência, preços menores e justos. Um ótimo exemplo é a Contabilidade
Online. Assim, se a estrutura do serviço permitir, vale a pena a substituição.
FONTE: SEES Contabilidade Online (https://www.seescontabilidade.com.br/)